TENHO UM PAIS SEMEADO
tenho um pais semeado
de amizade e de ternura
tenho celeiro amanhado
para guardar a fartura
dum amor que foi gerado
nos alqueives da lonjura
tenho um pais semeado
de ternura
tenho uma terra adubada
de sorrisos e canções
foi lavrada foi arada
por dentro dos corações
chocalhos de voz coada
nas levadas nas monções
tenho uma terra adubada
de canções
tenho um povo que se arrima
á terra como quem ama
essa fémea que aproxima
o vento que acende a chama
que nos desata e domina
que nos devora e derrama
tenho um povo que se arrima
à terra
como quem ama
A barragem: aqui a via nasce,água sem mágoa a
correr para o pão.
Regadio de entre a terra e o verde.De entre o verde
e o muro.
Um povo á espera
que se abram as comportas do Futuro
Uma frase de EDUARDO OLIMPIO "Somos todos coisas pequenas,nomes para esquecer"
Não concordo! Homens que deixam obras como o EDUARDO nunca serão esquecidos.Os seus livros de prosa já foram utilizados na disciplina de Português as Escolas e são muito dedicada a este Alentejo que o vi nascer.
Jraposonobre@hotmail.com
O BOM PÃO ALENTEJANO |
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