Do conceituado escritor e poeta alvaladense e nosso amigo Eduardo Olimpio,transcrevemos a poesia que dedicou a Ary dos Santos,falecido ainda jovem:
ARY
Na última notícia a TV disse:
O poeta morreu
Calou-se a canção
O tecelão do Verbo emudeceu
Neste horto de espanto onde me vivo
podador de hortelãs e de lonjuras
mais sózinho fiquei
de mim de ti
garanhão das palavras com coices de ternura
No disco
camarada
a tua voz
blasfema
canta
insulta
ama
pragueja
ri.
È assim que se vive
È assim que se morre?
Até logo,Ary
Jraposonobre@hotmail.com
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