COM AMOR,cujo produto da venda reverte integralmente para ajudar a Casa do Povo na construção do Lar de Idosos.
De MANUELA MESTRE
POESIA PARA MINHA MÃE
Se eu fosse mar
dava-te todo o azul
como se fosse uma flor
Se eu fosse Céu
dava-te a luz das estrelas
e os teus olhos de mel
deviam brilhar
que a estrela mais brilhante
Se eu fosse noite
dava-te o meu manto negro
para cobrir essa neve
de que fiz o teu cabelo
Se eu fosse terra
dava-te o verde das folhas
e a frescura da fonte
para por no teu sorriso
Mas...sabes mãe
eu não sou mar
nem céu
nem noite
nem terra
e apenas posso dar-te
o meu AMOR
DE MARIA ISABEL FERREIRA
O CRAVO DISSE A ROSA
O cravo disse á rosa
és uma linda flor~
tu és maravilhosa
quero tanto o tu amor
A rosa respondeu
não te quero junto de mim
tenho espinhos sem fim
meu coração não é teu
O cravo ficou tão triste
sem saber o que dizer
tanta maldade existe
fazendo o próprio sofrer
a rosa comovida
com tudo o que se passou
audaciosa e atrevida
ao cravo perguntou
diz-me se estás magoado
o que disse foi sem maldade
chega-te aqui a meu lado
não quero quebrar a amizade
De MILTON PACHECO
ALVALADE...AI QUE SAUDADE
Saudade...tenho saudade de Alvalade
Saudade da sua envelhecida história
Saudade da sua empedernida glória
Saudade da tranquilidade
Saudade daquela vivificante tenuidade
Saudade do confiante siso materno
Saudade do cativante sorriso paterno
Saudade do irmão
Saudade teutónica do coração de leão
Saudade dos seus afectuosos céus azulados
Saudade dos seus sedosos campos dourados
Saudade de pelejar
Saudade angustiosa do pensamento adejar
Saudade do quente regaço da Avó Mariana
Saudade de quando a avó Luz nos chama
Saudade das amigas
Saudade daquelas suas pequenas espigas
Saudade é vaguear sem caminho
Saudade é amar alguém sozinho
Saudade é viver uma eternidade
...Uma eternidade longe de Alvalade!
Nas nostálgicas margens do Mondego
Jraposonobre@hotmail.com
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