POR ALVALADE,COM AMOR

Em 2011 foi editado o Livro POR ALVALADE,COM AMOR,cuja receita da venda reverte totalmente a favor do Lar de Idosos da Casa do Povo de Alvalade.A obra está quási concluida.

Neste momento faltam apenas os arranjos exteriores e a aquisição do mobiliário,mas a comparticipação estatal é somente 60%,tendo a Casa do Povo de recorrer a empréstimo do Crédito Agrícola,sujeito a juros. Porém,falta vender algumas dezenas de Livros,o Viver Alvalade apela a todos os amigos que adquiram o Livro que está á venda no Centro de Dia e na Papelaria Nobre,Lda. A amiga Maria Dores Amado,residente em Setubal,também tem promovido a venda,através do Facebook,cuja dedicação Alvalade agradece.

O Livro foi Editado pelo Dr. Augusto Deodato Guerreiro,com design e paginação de Isilda Marcelino e apoios da Camara Municipal de Santiago do Cacém,Junta de Freguesia de Alvalade e Crédito Agricola. Entre os colaboradores vamos distinguir as ilustrações do conhecido Pintor Antonio Saiote e de Emilia Pereira Dias,os artigos de Mario de Carvalho,um dos melhores escritores contemporâneos,de Milton Pacheco um jovem de grande futuro na História de Arte,os poemas, de Eduardo Olimpio,Domingos Carvalho,Maria Dores Amado,Manuel Xarepe,Manuela Mestre,Maria Isabel Ferreira,Maria Jacinta,Maria Martins e um resumo histórico de Alvalade do Dr. Luis Pedro Ramos.Como seria longo citar todos,apenas referimos os magnificos poemas do Editor 

Dr. Augusto Deodato Guerreiro,interlectual alvaladense de grande prestigio. A terminar um poema do nosso falecido amigo Domingos Carvalho,pai do escritor Mário de Carvalho e tio da poetisa Maria Dores Amado:

               CARTA A MINHA MÃE
                     Velha
                     que concebeste e criaste
                     oito filhos degenerados
                     incrivelmente diferentes
                     nem um só dia passaste
                     sem falar dos ausentes
                     e dos presentes

                     Velha
                     eu sou o mais rebelde filho
                     talvez cruel insubmisso e ingrato
                     não mereço as tuas lágrimas derramadas
                     nem tantas amarguras renovadas
                     e teimas em lembrar-te do dia dos meus anos
                     e escreves-me cartas longas com palavras
                     meigas
                     que dominam o ímpeto da rebeldia
                      E enquanto
                      o mundo crê que estou já na tribuna dos 
                      tiranos
                      para ti sou mais puro que um santo!
     Obs. Poema do Livro POR ALVALADE,COM AMOR

  Jraposonobre@hotmail.com