terça-feira, 21 de novembro de 2017

O QUEDAS

Depois de mostrar o poema A LADEIRA DO QUEDAS,do meu amigo e ilustre poeta Eduardo Olímpio,hoje vamos escrever sôbre a Taberna Quedas.Quando meu sogro a abriu não havia Cafés,no prédio onde foi o Café do Chico,era mercearia e talho do Snr.Vasco que mais tarde transformou em Café,o Chico veio para empregado e mais tarde tomou posse.Na esquina da Rua da Cruz,onde foi Esplanada do Algazarra,o Snr. Manuel Pereira abriu o Café e a esposa,D.Julia Ramusga tinha frutaria e Restaurante,onde levei durante os anos em que fui Empresário de Espétaculos, a jantar, os melhores artistas da Radio e TV que vinham atuar no Cinema Alvalade.Um pormenor,no Café assisti a uma união de Amor que se mantém,a amiga Céu Ramusga e o elegante Jean,vindo da bela França.Voltemos ao Quedas,meu sogro,homem de visão,instalou o 1º Radio em Alvalade,era tempo da Guerra Civil espanhola a que seguiu a 2ª Grande Guerra Mundial.O Rádio era a baterias que carregavam pelo sistema eólico,com uma Ventoinha no cimo do prédio.Como o regime Salazarista não permitia que a Emissora Nacional transmitisse a Verdade do que se passava nas Guerras,pois era aliado dos názis,era através da BBC,de Londres,com a voz de Fernando Pessa que se sabia a verdade e á hora dos noticiários os alvaladenses vinham ouvir ao Quedas.Mais  tarde a ex-Sociedade Recreativa também teve Rádio e era eu que ia captar a BBC em Ondas curtas,o que nem todos sabiam sintonizar.

Jraposonobre@hotmail.com

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