Na decada de 60, do Sec. XX,o Teatro Nacional D. Maria II apresentou uma peça que ficou famosa,com Palmira Bastos,uma lenda do Teatro Português,creio que foi a primeira vez que fui ver Teatro nessa famosa sala. Contava a história duma velha senhora da classe alta,cujo neto destruiu toda a fortuna da familia nos Casinos e Boites. No momento em que a senhora toma conhecimento da situação,batendo com a bengala no chão,profere a famosa frase " Morrer sim, mas de pé, como as arvores".
Recordei esta cena porque acaba de morrer, de pé, o Limoeiro do meu quintal.Foi plantado há cerca de 80 anos quando meu sogro construiu o edificio onde está hoje o Bar Algazarra.Desde há um ano começou a secar,embora fosse regado,foi agora serrado porque morreu e já não produzia os belos limões.Mas morreu de pé porque era arvore, que durante quási 80 nos ofereceu a sua produção,cumprindo a sua missão,mas na vida tudo quanto nasce,morre.
Jraposonobre@hotmail.com
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