sexta-feira, 20 de setembro de 2013

AS ARVORES MORREM DE PÉ

Na decada de 60, do Sec. XX,o Teatro Nacional D. Maria II apresentou uma peça que ficou famosa,com Palmira Bastos,uma lenda do Teatro Português,creio que foi a primeira vez que fui ver Teatro nessa famosa sala. Contava a história duma velha senhora da classe alta,cujo neto destruiu toda a fortuna da familia nos Casinos e Boites. No momento em que a senhora toma conhecimento da situação,batendo com a bengala no chão,profere a famosa frase " Morrer sim, mas de pé, como as arvores".
Recordei esta cena porque acaba de morrer, de pé, o Limoeiro do meu quintal.Foi plantado há cerca de 80 anos quando meu sogro construiu o edificio onde está hoje o Bar Algazarra.Desde há um ano começou a secar,embora fosse regado,foi agora serrado porque morreu e já não produzia os belos limões.Mas morreu de pé porque era arvore, que durante quási 80 nos ofereceu a sua produção,cumprindo a sua missão,mas na vida tudo quanto nasce,morre.

Jraposonobre@hotmail.com

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