sábado, 14 de maio de 2011

Apoio Social

Embora êste blogue se destine às recordações e memórias dos ultimos 80 anos,considero que nesta época de "crise" devo referir o Apoio Social prestado pela Casa do Povo.Após o 25 de Abril muitas Casas do Povo não resistiram à feliz evolução do pais,por conotação com o antigo regime,graças aos seus dirigentes,como o Tio
Canilho,Manuel Mestre,Manuel Direitinho e tantos outros,e com a chegada do Luis Silva esta Casa do Povo continuou a sua atividade recreativa e cultural. Entrou no campo social instalando um Centro de Dia,em instalações  provisórias,criou o Apoio Domiciliário e a Creche Jardim de Infância O Comboio nas instalações do 1º piso da Junta de Freguesia. Com a construção do novo Centro de Dia em instalações próprias de alta qualidade,hoje é possivel servir 3 refeições diárias a mais de 90 utentes,dar apoio domiciliário,fornecendo refeições,higiene pessoal e das moradias a cerca de 70 utentes,os mais necessitados 7 dias por semana,na creche Jardim de Infância tem capacidade para 50 crianças.Em colaboração com o Banco Alimentar contra a Fome,faz distribuição de alimentos e na Nova Loja Social fornece-se roupas e calçado,tudo orientado por um grupo de dirigentes sobre a Presidência de Luis Silva,a coordenação
técnica das Drªs Lenia Machado,Patricia Capela,Educadora Isabel Vitoriano,nos serviços administrativos D. Isabel Silvestre e mais cerca de 40 funcionários que com elogiável dedicação servem os nossos idosos.Podemos afirmar que as Valências da Casa do Povo garantem que a triste palavra "fome"não existe nesta vila.
Apesar da prioridade estar na Ação Social,não estão esquecidas as funções culturais e recreativas,como já referimos em anterior artigo nêste Blogue. Aos leitores que residam longe,no país ou estrangeiro,podem ter orgulho na vossa terra porque a palavra Solariedade está sempre presente. 
 Mas não é tudo,porque nêste momento estou em curso as diligências para construção de Lar de Idosos com 60 camas,que deve estar concluido em 2013.

2 comentários:

  1. Caro amigo e senhor Nobre. As referências que faz à minha pessoa sendo justas, merecem alguns reparos. Primeiro, é certo que a partir de 1976, altura em que ingressei na Casa do Povo, passei a dedicar o meu tempo ao organismo, com o sacrificio familiar. É certo que muito foi feito na nossa terra, mas isso não se deve apenas a mim, mas a muitos e muitas que me acompanharam. Hoje, custa ouvir dizer que Alvalade está "morta".Era lógico que outros mais novos prosseguissem . A esperança é que tal aconteça, que não se fechem no seu casulo.
    Eu, e você, não ficamos parados, porque parar, é morrer. E, embora a saúde não ajude, lanço-lhe mais um desafio.
    Quando puder, fale-nos aqui no Blogue, sobre os Bailes do Vestido de Chita. Quem sabe se...?
    Abraço muito amigo do
    Luis

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  2. Ninguém de boa fé pode escamotear o papel da Casa do Povo em matéria de apoio social e cultural na freguesia ao longo da sua existência, e para isso contribuiram muitas gerações de dirigentes. Uns mais esclarecidos, outros menos, mas todos os contributos são válidos e devem ser realçados.
    Relativamente ao estado da terra, está como está por culpa de todos nós, como alvaladenses. Todos, sem excepção.
    _LPR

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